24 de outubro – Dia Internacional da Poliomielite

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Tenho estado bastante ausente do meu blog por ter assumido a presidência do meu Rotary Clube, o que tem exigido muito trabalho e feito com que não pudesse manter a frequência dos posts. No entanto, aproveito que hoje é um dia em que nos mobilizamos para uma das principais bandeiras do Rotary para escrever novamente com o objetivo de ajudar na divulgação do programa END POLIO NOW e no engajamento da comunidade na erradicação da poliomielite no mundo.

A poliomielite, ou paralisia infantil, já foi uma das doenças mais temidas pelos pais quando seus filhos eram pequenos, pois no início do século passado houve grandes epidemias da doença, que deixaram centenas de milhares de pessoas com paralisia ao redor do mundo a cada ano.

Somente na década de 50 é que a vacina para a poliomielite foi descoberta e, desde então, o número de novos casos caiu das centenas de milhares para menos de mil. O Rotary Internacional foi uma das principais instituições que se mobilizaram para ajudar no combate à poliomielite e para promover a sua erradicação. Em 1988, havia 125 países com casos endêmicos de poliomielite e apenas 71 países com a doença erradicada. Com a intensificação das campanhas de vacinação, esse número caiu para apenas três países com casos endêmicos, sendo que 193 países já erradicaram a doença. 

No entanto, a mobilização não pode parar enquanto a doença não estiver completamente erradicada do planeta. Por menos de R$ 1,50, uma criança já é protegida do vírus da poliomielite por toda sua vida. Mais de 10 milhões de crianças com menos de 5 anos ainda podem ser paralisadas pela poliomielite nos próximos 40 anos.

Este ano, a arrecadação de fundos para o programa End Polio Now terá um impacto ainda maior em virtude de ter recebido o apoio da Fundação Bill e Melinda Gates. A Fundação irá equiparar cada dólar doado para a erradicação da pólio na proporção 2 para 1 até 2018. Assim, toda verba destinada pelo Rotary a esse programa terá um impacto três vezes maior.

Para ajudar, procure um Rotary Clube em sua cidade e conheça os projetos de capacitação de recursos para a Fundação Rotária. Acesse também o site oficial do programa http://www.endpolio.org/. Vamos nos unir para que as doações aumentem e gerem recursos suficientes para imunizar todas as crianças que ainda podem ser contaminadas pela doença.

Aniversário de 3 anos do Núcleo de Cultura da ACIRP

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Neste mês de maio, o Núcleo de Cultura da ACIRP comemora 3 anos. Mas, você deve estar se perguntando, o que é este núcleo? É com este artigo, em que homenageio o aniversariante, que procurarei também responder um pouco a essa pergunta.

Em 2010, a então diretora cultural da ACIRP, Cássia Guerra, fundou o Núcleo de Cultura com o objetivo de termos um elo oficial entre os artistas e produtores culturais e os empresários da nossa cidade. O Núcleo é aberto a todo e qualquer associado que tenha interesse em ajudar a divulgar a cultura em nossa cidade, quer por meio das ações do próprio núcleo, quer por meio de uma ampliação da sua visão empresarial de como o fomento à cultura pode trazer benefícios à sua própria marca.

Há um ano, ao assumir a diretoria cultural da ACIRP, assumi, por consequência, a grande responsabilidade de continuar os trabalhos do Núcleo de Cultura. Uma das diretrizes que buscamos reforçar nessa gestão é apoiar o trabalho da missão da entidade, que é: “Defender os interesses dos associados, do empresariado e do empreendedorismo, promovendo o associativismo, a prestação de serviços aos associados, a capacitação da equipe de gestão, e a contribuição para o desenvolvimento e promoção dos ambientes empresariais favoráveis de São José do Rio Preto e região e dos diversos setores da economia”.

Por isso, estamos buscando despertar em nossa cidade a importância de se pensar na Economia Criativa, um termo cunhado pelo autor inglês John Howkins e que pode ser definido como “atividades em que indivíduos exercitam a sua imaginação, explorando seu valor econômico. Pode ser definida como processos que envolvam criação, produção e distribuição de produtos e serviços, usando o conhecimento, a criatividade e o capital intelectual como principais recursos produtivos”. Veja que estamos falando de explorar o valor econômico da criação, um ativo intangível, mas cada vez mais valioso na sociedade atual. Um grande exemplo, até já um pouco batido, sobre isso é a questão da importância do design dentro da Apple. Já houve até quem a definisse como uma empresa de design e não como uma empresa de fabricação de produtos eletrônicos, pois a fabricação é terceirizada e os funcionários da empresa se preocupam mesmo é com a criação e inovação. A importância da Economia Criativa em nossas vidas é inegável e precisamos nos organizar melhor para usufruir dos benefícios dessa exploração comercial.

Atento a isso, o Núcleo de Cultura realiza, para comemorar o seu aniversário, duas palestras que abordam direta ou indiretamente o tema. A palestra com Roberto Cocenza abordará de modo direto, pois discorrerá sobre um breve histórico da área e trará exemplos práticos. A palestra com Efren Colombani falará sobre uma forma de financiamento de atividades culturais por meio de incentivos fiscais e é voltada aos empresários que queiram contribuir para estimular esse setor em nossa cidade e que não querem limitar-se às possibilidades do seu próprio caixa. Todos estão convidados, pois as palestras são gratuitas. As reservas de lugares podem ser feitas diretamente com a ACIRP.

Parabenizo todos os integrantes do Núcleo de Cultura da ACIRP pelo seu terceiro ano em ação, bem como a presidente da entidade, Adriana Neves, e todos os seus diretores por apoiarem diretamente a existência do Núcleo e suas realizações. Que nosso Núcleo de Cultura consiga estimular o debate sobre a Economia Criativa em São José do Rio Preto e aproximar dessas ações os empresários para que possamos explorar todo o potencial econômico que nossa cidade tem nesse segmento. 

O Poder do Hábito, de Charles Duhigg

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A leitura desse livro é muito gostosa e produtiva! Ele é repleto de exemplos e casos concretos que nos mostram como nossos hábitos funcionam e como podemos agir para tentar alterá-los e melhorarmos nossos comportamentos desejados. Embora eu, particularmente, seja mais a favor da filosofia e da psicanálise que do comportamentalismo, é difícil não reconhecer as vantagens que a abordagem proposta pelo autor pode trazer para o nosso cotidiano.

Abordarei especialmente minha visão sobre a aplicação da abordagem no ambiente empresarial utilizando, especialmente, o exemplo do próprio livro sobre a troca de presidentes na Alcoa, a maior empresa de alumínio do mundo. Segundo o livro, o novo presidente da empresa, no seu discurso de posse, não mencionou que seus objetivos fossem aumentar os lucros aos acionistas ou o faturamento da empresa, mas sim zelar, frente à empresa, pela segurança de seus trabalhadores nas plantas ao redor do mundo.

É claro que todos os acionistas presentes na cerimônia ficaram bastante confusos e incrédulos com o direcionamento do novo presidente. No entanto, o que ele estava fazendo era apenas o passo inicial para promover uma grande transformação cultural no ambiente da Alcoa. Para isso, ele apoderou-se da teoria da “loop do hábito” e escolheu um hábito que pudesse unir todos os níveis da empresa de forma unânime. Quem poderia ir contra a sua própria segurança? Quem poderia defender que essa preocupação não era verdadeiramente relevante? Enfim, o presidente conseguiu encontrar um ponto de partida único e relevante dentro do contexto para promover várias mudanças em busca de atingir esse desejo, colocando, assim, o loop do hábito em funcionamento. Mas o que é o loop do hábito?

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Segundo o autor, tudo começa com uma “deixa”, ou seja, um motivo que nos faz agir em busca de uma recompensa. Quando automatizamos esse loop, o hábito está instaurado e começamos a agir sem pensar. Esse mecanismo explica, por exemplo, porque muitos fumantes acendem um cigarro após tomar um café, por exemplo. Nesse caso, o café é a “deixa” para acender o cigarro (rotina) para receber a recompensa (prazer de fumar).

No caso da Alcoa, a segurança se tornou a recompensa. Logo, várias deixas foram começando a ser percebidas para que as rotinas da empresa se tornassem mais seguras e levassem à recompensa desejada. Nesse processo, por exemplo, o desperdício de material (alumínio líquido) diminuiu drasticamente já que qualquer respingo levaria ao ferimento do funcionário. Com a adesão de todos os trabalhadores, as mudanças foram mais fáceis e mais rápidas de serem implementadas, pois todos tinham o mesmo motivo e buscavam o mesmo comportamento para conseguir a desejada segurança. Esse seria um hábito transversal que, segundo o autor, é aquele que faz com que vários outros hábitos sejam revistos e alterados, pois têm o poder de impactar várias outras áreas em função da sua recompensa.

O resultado para a Alcoa? Nunca seus funcionários se sentiram tão felizes e importantes, já que todos agiam para preservar sua própria segurança. Como consequência, nunca a empresa foi tão lucrativa.

O livro é recheado de vários outros exemplos da vida cotidiana e também da vida corporativa e, por isso, é uma leitura recomendada. Importante refletir como um simples hábito pode levar à transformação de toda uma cultura e ter um impacto tão significativo em um resultado de uma corporação dessa magnitude.

Depois da leitura, fiquei instigado a encontrar qual seria o hábito transversal a ser aplicado e priorizado na minha própria empresa. Discutimos o assunto nas reuniões de liderança e nas reuniões de equipe e estamos começando a desenhar um projeto. Quando tivermos amadurecido o projeto e colhido os primeiros resultados da sua implantação, escreverei um post sobre esse processo. Aguardem!

XXXII Semana do Tradutor: Faces da Tradução

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Ontem foi realizada a cerimônia de abertura da XXXII Semana do Tradutor do Ibilce, que se estende até esta sexta-feira, dia 28 de setembro. Compareci ao campus para prestigiar a abertura em que foram homenageados três dos meus ex-professores: Cristina Carneiro, Eli Bechara e Diva Camargo. Foi difícil conter a emoção de estar novamente sentado naquele auditório, hoje já reformado e moderno, e me lembrar da minha primeira Semana do Tradutor, a XV. É faz tempo, mas parece que foi ontem!

Para quem puder participar, recomendo, pois é um dos melhores eventos de tradução do Brasil e acontece todos os anos aqui em nossa cidade. Além de trazer palestras, mesas-redondas e oficinas sobre as diversas faces da tradução, a semana deste ano ainda conta com mini-cursos gerais e específicos em todas as línguas de formação do campus (inglês, francês, espanhol e italiano).

Aproveito para parabenizar toda a equipe organizadora deste evento, liderada pela presidente do corpo discente Raissa Aquino e coordenada pelas brilhantes professoras Adriane Orenha e Paula Paiva. Que todos os graduandos saibam aproveitar realmente esta oportunidade que lhes é dada de organizar um evento acadêmico e interagir com pesquisadores, professores e profissionais que são referencias na área em que irão se formar.

Hoje, já com muitos anos de formado, consigo perceber claramente a importância que ter me envolvido plenamente em todas estas atividades tem em minha vida profissional. Muitas das minhas principais habilidades profissionais utilizadas até hoje foram lapidadas neste tipo de oportunidade que a universidade oferece aos seus alunos.

Aproveitem e participem, pois temos aqui o melhor curso de tradução do Brasil.

Bem-vindo!

A ideia de lançar este blog surgiu há exatamente um ano, quando traduzi o livro de John Jantsch sobre marketing de relacionamento. Com a ideia amadurecida, lanço o blog que terá como objetivo compartilhar um pouco sobre tudo o que tenho aprendido nestes anos de carreira. Como sabem, comecei muito jovem como monitor em uma escola de idiomas e me dediquei por mais de quinze anos ao trabalho de sala de aula. Depois de concluir meu mestrado em Estudos Linguísticos, fundei uma empresa dedicada a prestar consultoria na área de línguas, a CCLi Consultoria Linguística. Desde então, venho me esforçando bastante para aprender a desenvolver um modelo de negócios novo dentro do segmento, o que fez com que estudasse muito sobre diversos temas de gestão e empreendedorismo. O blog, portanto, será um reflexo da minha atividade profissional e versará sobre aprendizagem de línguas, cultura, gestão e empreendedorismo!